Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
O Instituto Médico Legal (IML) informou na segunda-feira (13) que as vítimas da queda do avião da Voepass morreram de politraumatismo. O reconhecimento dos corpos ainda não tem prazo para ser finalizado. No total, 62 pessoas morreram, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes, na sexta-feira (9), quando a aeronave caiu na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo.
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O avião envolvido era um ATR 72-500 da companhia aérea Voepass, antiga Passaredo, que fazia o voo 2Z-2283 de Cascavel, no Paraná, para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Todas as pessoas morreram devido ao impacto do avião com o solo.
— Temos a certeza científica de que todos morreram de politraumatismo. A aeronave despencou de uma altura de 4.000 metros e, ao atingir o solo, o choque é muito grande, e todos eles sofreram o politraumatismo — informou Vladimir Alves dos Reis, diretor do IML.
Ainda segundo o diretor, queimaduras foram secundárias ao politraumatismo. Dos 62 corpos, 27 já foram identificados e 12 foram liberados para as famílias.
Investigação
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já extraiu todo o conteúdo das duas caixas-pretas da aeronave e prevê divulgar em 30 dias relatório preliminar sobre as causas da queda. Ainda não se sabe o que provocou o acidente, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um stol, que significa a perda de sustentação da aeronave, segundo especialistas. O acúmulo de gelo é uma das hipóteses levantadas por profissionais.
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